CANADAPRESS

quarta-feira, março 14, 2007

Pipoca na panela....

Quando era aborrecente, queria por que queria um cachorro. Prometi passar de ano direto, não fazer bagunça, arrumar o quarto, mas não adiantou, minha mãe não deu o braço a torcer. Logo em seguida, meus pais compraram um sítio e eu e meu irmão começamos a nossa criação de cachorros – qual a dificuldade de criar cachorro? Nenhuma. Elas tinham espaço para correr, meu pai comprava comida e pagava os remédios, beleza. Era só deitar e rolar (literalmente).

O tempo passou e eu consegui a minha casa. E comecei a encher o saco do Cleber que queria um cachorro. Dessa vez, um pug (aquele mini buldogue que é tão feio que chega a ser fofo demais!). Conversamos e resolvemos esperar um pouco para resolver. Até que semana passada eu ganhei um! Na verdade, uma!! Emprestada.

Com a ida dos vizinhos ao Brasil, eu e o Cleber nos oferecemos para dog sitter a Pipoca. Para quem não conhece, a Pipo é uma schinauzer fofa de um ano e meio. Ela chegou em casa de mala e cuia na sexta retrasada. Só para começar, a Luly já avisou: sua casa vai virar uma bagunça! Não deu outra: caminha em um canto, brinquedos por toda a sala, e ela no meio do caminho. Sempre. Até ai tudo bem, eles são tão fofinhos, meigos, sempre fazendo festa para vc... Dá até vontade mesmo de ter um!

O problema todo é que o cachorro não sabe passear sozinho. Nem ir ao banheiro. Às vezes esquece que o banheiro fica depois da porta de saída... Não sabe pegar a sua comida (apesar de saber onde está) e também não gosta de ficar sozinho. A experiência foi ótima, adoramos ter a Pipo aqui. Só que descobrimos o trabalho que dá (isso porque nem descobrimos os custos). Por isso, já decidimos: continuaremos como “tios” - brinca, leva passear, ensina coisa errada, irrita, toma conta quando os pais querem dar uma volta, mas quando está cansado, devolve para a mãe. Né Pipo?

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